terça-feira, 31 de julho de 2012

[Review] The Amazing Spider-Man (Xbox 360, PS3, PC)

Para acompanhar mais um filme do Cabeça de Teia, lá veio mais um jogo do Spider. Como de costume, um projeto a toque de caixa feito para honrar os “jogos baseados em filme”. Deu tempo de copiar a estrutura de Batman: Arkham City e criar uma Manhattan mundo-aberto para deleite do Aranha. Mas acabou sendo um The Amazing Spider-Man não tão amazing assim.
Quem perdia as tardes jogando Spider-Man 2: The Video Game em 2004 lembra como era bacana ficar balançando pelos blocos de concreto da Manhattan virtual gigante. E se você era um desses, vai ficar feliz de passear entre os prédios de The Amazing Spider-Man, porque é a melhor coisa que você pode fazer no jogo.
Já a pior coisa é perceber que a Beenox tentou usar tudo o que deu muito certo em Batman: Arkham City, mas não acertou.
The Amazing Spider-Man
Uma infecção se espalha por Nova York, e dezenas de milhares de pessoas vão se transformando em mutantes. A epidemia é consequência do acidente que acontece quando Peter e sua namoradinha Gwen visitam os laboratórios da Oscorp, empresa que iniciou os experimentos que misturavam o DNA de bichos e de seres humanos.
A Oscorp não é muito do bem, como toda grande corporação de um jogo. Quando os mutantes se rebelam, ela solta os robôs especialmente programados para proteger os humanos. A infecção se alastra, mas a cidade e os habitantes não refletem esse desespero. Do alto dos prédios, a cidade funciona como se nada estivesse acontecendo, mesmo com todos os homens-rato, escorpião, rinoceronte e outros tocando o terror por Nova York. Uma indiferença mórbida, mesmo que involuntária.
Os passeios de teia pela cidade são performáticos, cinematográficos. São cambalhotas e giros no ar que dão uma fluidez aos movimentos de Peter, realçam uma característica única do herói e deveriam servir de base para os próximos jogos da série.
Escalar prédios e sujar toda a cidade de teia são atividades tão divertidas que acabei me perdendo na paranoia de colecionar as páginas de quadrinhos soltas e escondidas por toda Manhattan. As páginas são brilhantes e se destacam principalmente durante a noite, iluminando diversos pontos de difícil acesso a qualquer pessoa que não seja dotada de poderes mutantes de uma aranha radioativa.

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