ELE É FERRO E FOGO, MEGAMAN! É PURO AÇO, MEGAMAN! Depois de muita crítica construtiva no texto de 5 franquias antigas que existem até hoje, resolvi falar de uma franquia que foi esquecida naquele texto, mas que tem jogos bons, Diferente de Zelda, Final Fantasy e Metal Gear Solid. Até Space Cadet Pinball é mais legal que Zelda.
Do que eu falava mesmo? Ah é, de um dos melhores jogos já produzidos para o Super Nintendo. Lançado em 1993, Megaman X foi uma nova série baseado no Megaman clássico. É um dos jogos 16 bits mais adorados da Capcom e é considerando, na opinião de pessoas de altíssimo intelecto e habilidade maestral em videogames, a melhor série da franquia Megaman, que tem as séries Classic, X, ZX, Zero, Battle Networks, Legends e meio mundo de Spin-Off. Megaman tem mais de 60 jogos, fora os relançamentos, remakes e collections.
Um offtopic rapidinho: Agora que eu paro pra pensar, esse é o 3° jogo de plataforma em sequencia na coluna. Acho que vocês já perceberam que plataforma é meu gênero predileto né? Me digam ai nos comentários qual é o seu gênero predileto e qual o jogo desse gênero que eu deveria falar aqui. Mas lembrem-se que o jogo tem que ter sido lançado antes de 2004, Nada de Call Of Duty: Pets Expansion Pack(2013). Voltaremos à nossa programação normal. E para vocês sacarem do que estou falando, deem play nesse video:
Primeiro irei falar da trilha sonora. Antes de qualquer coisa, dê play no video acima, sério. Tem como não amar um jogo com uma música dessas? A trilha inteira do jogo é muito boa e tem inúmeras músicas icônicas, e sua pegada rock n’ roll é daquelas que animam para o cara continuar jogando, combinando com o gameplay rápido e preciso de Megaman. Além de Spark Mandrill (que é minha preferida), uma música que merece menção é o tema da 1° fase.
A história do jogo é um diferencial, pois jogo de plataforma com história legal é algo raro. Thomas Light criou o X, um android capaz de sentir emoções, aprender e tomar decisões, mas até aquele momento temia que o robô não tivesse totalmente implantado a 1° lei da robótica ( 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.) e deveria o robô ficar dentro da capsula até que terminassem de estudar isso. Dr. Cain encontrou X e descobriu quão incrível ele era e Cain criou outros projetos baseados em X, os reploids.
Mas alguns reploids saem do controle e criam um grupo chamado Mavericks, que começam a atacar humanos, para proteger a humanidade surgem os Mavericks Hunters, que tem como principais nomes X (no começo o mais fraco de todos, que não conhecia sua verdadeira indentidade como Android Original) e o Zero, que é o mais poderoso Maverick Hunter, amigo de X. E isso é tudo. Ah, esqueci de dizer que o criador de Zero é o Dr. Willy. Ok, pode descolar o cérebro do teto agora.
O gráfico de Megaman X é muito belo, tem animações definidas e fluídas e apesar do X ser um pouco pixelizado, o background, o mapa e os inimigos são muito bem feitos. Além disso os jogos de Megaman se tornaram famosos por utilizar o design de fase para ensinar o jogador a utilizar tudo que tem disponível, sem precisar ficar aparecendo os botões na tela, sem ficar ninguém te ensinando a jogar como se você fosse um completo imbecil que morderia o controle do PS3 se os Devs não te dissessem que o Boss Penguin é fraco contra fogo.
Falando da jogabilidade, o primeiro jogo segue o estilo dos jogos originais, de atirar nos inimigos, correr, desviar de obstáculos e etc. Apesar do jogo ser muito rápido, é necessário que você tenha uma boa perícia, pois os saltos e outros movimentos devem ser precisos, senão você vai levar muito dano durante as fases. Apesar de ser uma jogabilidade “simples” (botão de dash, botão de disparo onde você carrega o Mega Buster segurando-o, botão de pulo e direcionais), o jogo tem uma complexidade interessante, como a habilidade de se segurar na parede, os inúmeros tipos de golpe (fogo, gelo, raio e etc.) e se você for bom, pode conseguir um buster que mata qualquer oponente em 1 tiro só, incluindo bosses.
“OQUÊDÁPRAMATARBOSSESCOMUMTIROSÓQUEJOGOFÁCILÉESSEMAISTOSCOQUEETDOATARI” gritou você agora, sem parar pra respirar e com batimentos cardiacos em 245. Primeiro tome uma água cara. Tu tá com taquicardia já. Tome seu comprimido de Bromazepan antes de continuar o texto. Relaxe cara, vou esperar você terminar a massagem na carótida ai, pra reverter a taquicardia.
Melhorou? Então, o que acontece é que para conseguir essa técnica você tem que já ter todos os tanks, hearts, sub-itens, tá com vida completa, morrer 3 vezes no local indicado e chegar lá com o life cheio e fazer Pacto com o capiroto e vender metade de sua alma. Ah, e só solta o golpe quando teu life está cheio. E o nome do golpe é outra surpresa, que não falarei aqui. E apesar disso tudo, o jogo é difícil. MUITO DIFÍCIL. Os bosses são relativamente fáceis, já que dá pra derrotá-los aprendendo os padrões, mas as fases são extremamente complicadas e as vezes você morre sem nem saber o que aconteceu. E é por isso que é tão difícil chegar até o Boss capaz de soltar esse tiro muito louco.
O jogo é incrível, como eu disse, é um dos maiores clássicos que a Capcom produziu pro Super Nintendo. E só lembrando que a Capcom produziu Breath Of Fire, Final Fight, Street Fighter, Demon’s Crest, Captain Commando e todos os jogos Disney do Super Nintendo, então dá pra perceber o nível do jogo pelo pessoal que é ignorado quando se fala da Capcom. Na boa, Keiji Inafune é um dos poucos gamers designers capazes de brigar com Shigeru Miyamoto. Esse jogo é muito bom, tanto na sua história incrível de ficção cientifica, quanto nas genialidades de game design. Seu gráfico belo, sua trilha envolvente e seu gameplay desafiador tornam o jogo viciante. Nota 9 de certeza. Fiquem agora com um Sequelitis falando de porque esse jogo é incrível.
E pra você que esperava um texto sobre a série clássica de Nintendinho, se acalme. E para confortá-los, aqui um texto com 5 curiosidades de Megaman, série clássica
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